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Os mapeamentos de vulnerabilidade vêm sendo desenvolvidos por meio de análise ambiental utilizando técnicas de geoprocessamento que permitem especializar riscos auxiliando no planejamento urbano e na proposição de medidas preventivas.
A concepção de vulnerabilidade não é consenso entre os estudiosos e vem sendo utilizada em diferentes contextos. De maneira geral a vulnerabilidade está associada a susceptibilidade de uma área em relação aos efeitos negativos provenientes de determinadas ações. As características do meio físico e biótico interferem na vulnerabilidade podendo tornar os sistemas mais ou menos susceptíveis a determinados tipos de impactos.
Um mapeamento de vulnerabilidade deve levar em consideração dados sobre o meio físico, incluindo geologia, geomorfologia, solos, e dados decorrentes da altimetria, incluindo declividade e altimetria. Cada uma dessas variáveis tem determinado os índices de vulnerabilidade de acordo com o propósito da análise.
A aplicação das geotecnologias se apresenta como uma ferramenta de ordem geográfica destinada a mapeamentos das transformações do uso e cobertura vegetal e da fragilidade ambiental potencial, principalmente em estudos de bacias hidrográficas, servindo como um instrumento de planejamento e gestão do território.
As geotecnologias se apresentam como importante instrumento na identificação de áreas vulneráveis. Utilizando-se da união de variáveis do meio físico, para mapear áreas de fragilidade utilizando recursos de SIG e sensoriamento remoto, por meio da elaboração de um banco de dados georreferenciado, processamento e geração de uma carta final, a fim de orientar a melhor alternativa à gestão integrada da área de estudo analisada.
O uso de geotecnologias tem significativa relevância pois aponta a facilidade de acesso às ferramentas de geoprocessamento (como a constante difusão do uso do GPS, gratuidade de bons softwares de sistema de informação geográfica – SIG –, disponibilidade livre de imagens de satélite) associada a estudos de mapeamento de monitoramento de desastres naturais. Por meio do uso de SIG’s é possível analisar áreas em diferentes datas, simular futuros cenários, avaliar ambientes por multicritérios, manipular dados, entre outras situações.
Para muitos tomadores de decisão, planejadores e administradores também desconhecem a potencialidade das geotecnologias para a gestão, prevenção e mitigação de desastres naturais e eventos extremos. Na literatura diversos autores destacam a importância de um mapeamento de vulnerabilidade no diagnóstico de possíveis problemas ambientais e enfatizam que as técnicas de geoprocessamento aplicadas a estes estudos podem ser associadas ao conhecimento à exploração de práticas de controle e proteção de áreas fragilizadas.
Nossa equipe multidisciplinar da Geotrópico está capacitada para auxiliar no uso de geotecnologias aplicadas para estudos de vulnerabilidade ambiental. Entre em contato, tire suas dúvidas e solicite um orçamento.